21 décembre, 2006

la folie des grands magasins parisiens

Nous voulions visiter l'exposition du Doisneau à l'Hôtel de Ville, mais c'était impossible: deux ou trois heures d'attente. Donc, nous sommes allés voir les vitrines des grands magasins sur les grands boulevards.
Ces sont des vitrines animées, où des petites figures marchent, bougent, travaillent... elles font l'allégresse des petits (et des grands) enfants ;-)
J'ai trouvé que les vitrines de l'année dernière étaient meilleures, mais elles sont toujours intéressantes. Qui veut les comparer peut regarder les libellés Noël comme ceci ou cela.
Après avoir survecu la folie des gens nous avons pris quelques photos pour montrer un peu. Regardez, et n'hésitez pas à cliquer pour augmenter les photos!


l'ours astronautes, Paris, 2/12/2006
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l'ordre de présentation des photos est un peu fou, mais c'était la séquence de notre promenade, en commençant par les Galeries Lafayette et en terminant par le Printemps.

les lapins jouent, tandis que la maman ourse donne du lait à ses enfants, Paris, 2/12/2006
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des ours qui chassent des abeilles, Paris, 2/12/2006
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des ours chocolatiers, Paris, 2/12/2006
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des poupées qui portent la robe de la princesse, Paris, 2/12/2006
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des chiens bouchers, Paris, 2/12/2006
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la folie des gens et de la décoration du Lafayette à Paris, 2/12/2006
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puis, au Printemps:

une table qui ne bouge pas, Paris, 2/12/2006
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l'orchestre de cuisiniers de casseroles d'aluminium, Paris, 2/12/2006
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les cuisiniers qui dansent à Paris le 2/12/2006
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l'illumination du Printemps, Paris, 2/12/2006
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vitrine marrocaine statique, Paris, 2/12/2006
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des lampions travailleurs du Printemps, Paris, 2/12/2006
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à la fin, la décoration de la célèbre rue Saint Honoré:

Noël à la rue Saint Honoré à Paris, le 2/12/2006
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20 décembre, 2006

avanços politicos no Brasil

Então o Salário Mínimo vai para R$380? Ótimo! O país precisa disso e o Lula foi sensível às demandas da sociedade. Eu preferiria os R$420, mas vá lá.

E também por pressão da sociedade os picaretas federais do planalto não vão ter os reajustes absurdos e escandalosos? Parabéns para a sociedade brasileira que soube gritar!
Os brasileiros, que têm sido tão complacentes com estes congressistas (bandidos em sua maioria), resolveram pressionar mais agora? Muito Bom!

Pequenos avanços, mas necessários.

19 décembre, 2006

Roland à Paris

Roland est venu chez nous le dernier week-end. Nous avons connu le cimetière Père Lachaise sous la plue, nous avons fait une promenade nocturne sur les Champs Elysées, puis le dimanche nous sommes allés au parc de la Villette et au canal Saint-Martin.
Pour voir un peu des lumières de Noël à Paris: Champs Elysées:

Roland et Petra sur les Champs Elysées, avec la place de la Concorde au fond, 16/12/2006
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Moi et Petra sur les Champs Elysées, en photo de Roland, 16/12/2006
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La décoration de Noël de l'Avenue Montaigne, le 16/12/2006
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18 décembre, 2006

our greetings

Some of our friends did not receive our christmas card because their spam filter blocked our email. If it was your case please see our card in this post.

14 décembre, 2006

da "Inocência" às mesas de bar

Copio a coluna do CCalligaris de hoje da Folha (aqui para assinantes) em homenagem a dois amigos:
  • à Irene que, embora nao esteja nesta peça, é uma dos Satyros e
  • ao Fernando, que tem tudo a haver
O Calligaris fala da peça "Inocência" do grupo "Os Satyros" (que tem recebido prêmios e elogios da critica em São Paulo) que trata do sentido da vida, e emenda para filosofar sobre este sentido da vida em uma mesa de bar, terminando com a critica à soluçao tosca do governo paulistano para as 'bagunças' das mesas de bar nas calçadas.
__________________

CONTARDO CALLIGARIS

"Inocência" e as mesas de bar

Se não sabemos mais sonhar com a vida como deveria ser, podemos abraçá-la como ela é

NO SÁBADO passado, em São Paulo, fui para o Espaço dos Satyros, na praça Roosevelt, e assisti a "Inocência", de Dea Loher, com direção de Rodolfo García Vasquez. A peça fica em cartaz até o dia 18 e volta em janeiro. A montagem é surpreendente pela elegância das soluções cênicas e pela performance de todos os atores.
O texto de Dea Loher é uma meditação (teatral e engraçada: nada de longos discursos) sobre a idéia, própria aos nossos dias, de que a vida não faz sentido. Misteriosamente, a montagem dos Satyros opera um pequeno milagre: ela revela, no pouco sentido do mundo, mil razões para amar a vida. Nisso, ilustra uma moral que aprecio muito: talvez não consigamos mais sonhar com a vida como deveria ser, mas podemos abraçar a vida como ela é.
Na saída do teatro, é de praxe parar numa mesa de bar naquele trecho da praça Roosevelt (escolha entre o espaço dos Satyros, o dos Parlapatões e o bar-antiquário Papo, Pinga e Petisco). A animação da rua responde à inquietude levantada pela peça: talvez a vida não faça sentido, mas nos resta viver. No mínimo, resta-nos a mesa do bar.
Sei que é pouco: a quem se sente abandonado pelas grandes causas comuns, a mesa do bar e sua conversa parecem pálidos reflexos da sociedade desejada. Mas, filosofando: se, por falta de transcendências, devemos encontrar sentido na imanência, é melhor se acostumar a dar relevância às coisas pequenas de cada dia.
Na mesa do bar, a gente dá "uma relaxada": encontra, na facilidade do convívio (ou do "convício", entre cigarros e cervejas), um amparo contra as frestas e falhas mais dolorosas. Considere seus companheiros de mesa: todos parecem espirituosos e bem-humorados.
Mas há um que, uma vez de volta em casa, perseguirá, solitário, na internet, fantasias sexuais que ele nunca se permite viver; há o casal que se deitará sem se abraçar; há outro que não quer ir embora porque a perspectiva da solidão o desespera; há outra que consegue ironizar uma perda cuja lembrança, quando ela estiver sozinha, de novo a arrasará. E por aí vai.
Não se trata de um "fazer de conta": existe uma divisão subjetiva sem a qual viver seria difícil. Já imaginou um dia inteiro na intensidade alarmante de um diálogo com seu melhor amigo, com um terapeuta ou até consigo mesmo, numa noite sem sono?
A única dificuldade com as mesas de bar é que, às vezes, o amparo se dá às custas dos ausentes, a torcida do "outro" time, os "veados", os negros, etc. (a mesa de bar pode ter uma proximidade perigosa com as mesas da infausta cervejaria onde começou o nazismo).
Mas, fora isso, as mesas de bar e as rodas de padaria são uma modesta e frágil presença da vida social concreta: elas mantêm, ao menos, a ilusão de que os outros existem para nós e nós existimos com eles. Falando em mesa de bar, na esquina de meu consultório tem um café, que, até pouco tempo atrás, tinha três mesinhas na rua. Era o lugar onde eu almoçava; era também o lugar onde as pessoas do bairro se encontravam, e a conversa rolava ao lado da banca de jornais, na frente do ponto de táxi.
Ali, vendedores ambulantes paravam entre as mesas. Meninos e meninas de rua pediam aos clientes um refrigerante e um salgado. Em suma, casas e apartamentos se prolongavam para um pouco além das portas trancadas.
Um belo dia, veio um caminhão da prefeitura; disseram que a ocupação da calçada não era legal e levaram embora (triste troféu) as mesinhas e as cadeiras de metal branco. "Quer regularizar? Faça um toldo retrátil novo." Custo: R$ 10 mil, impossível para o café da esquina.
Acho ótimo regulamentar o uso das calçadas. Mas governar, ao meu ver, deveria ser a arte de estimular a (frágil) comunidade que existe. Fazer o quê, deixar tudo na bagunça? Não, mas um funcionário da prefeitura poderia ter chegado no café da esquina (e em centenas de outros bares da cidade) e dito, por exemplo: a gente vai tornar São Paulo mais bonita, é preciso regularizar os toldos, a administração previu sua dificuldade e obteve um empréstimo do BNDES. Você vai poder pagar seus R$ 10 mil ao longo de cinco anos, a juros razoáveis.
Para que isso acontecesse, teria sido suficiente que os governantes pensassem primeiro na vida concreta da gente, que não é nada -pode ser apenas uma mesa de bar-, mas, num mundo com pouco sentido, é o que temos.


ccalligari@uol.com.br

Joyeux Noël, Feliz Natal, Frohe Weihnachten


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12 décembre, 2006

desenvolvimento e meio-ambiente

Tenta-se fritar a Ministra Marina Silva, do Meio-ambiente: preciso tecer uns comentarios.
Do desempenho dessa ministra:
  1. Essa mulher tem sido, a meu ver, o melhor quadro petista do governo Lula nos ministérios. Alguém tem outros nomes dignos de elogio no governo que são petistas?
  2. Na comparação geral dos Ministérios ela tem feito um dos melhores trabalhos.
Por que estão tentando derrubar a mulher?
  1. Para os corruptos petistas:
    1. ela deve ter fechado as torneiras do dinheiro publico.
    2. ela tem exigido competência no seu Ministério.
    3. como a grande maioria dos seus partidarios são diretamente afetados pelas duas medidas anteriores, seu cacique interno vai mal.
  2. Para os desenvolvimentistas: ela exige que os projetos de impactos ambientais sejam bem feitos, coerentes e consequentes;
    1. como boa parte desses projetos são 'pra inglês ver';
    2. como muitos dos projetos bem feitos custam caro (projeto e execussão)
    3. como boa parte dos trabalhos se encaixam nas duas categorias anteriores, seus 'donos' se tornam, portanto, inimigos da ministra.
Não desconsidero que existam certamente outros casos, ou que existam incompetências internas do ministério para liberar algumas licenças ambientais, mas isso não me parece o mais relevante agora.
Entrevistado por um reporter petulante e insistente da Folha, ela respondeu: "Eu perco o pescoço, mas não perco o juízo"
Certamente a continuidade do seu trabalho à frente do ministério depende do entendimento do Lula, e vamos saber a resposta daqui a pouco.

aparelhamento petista no BB

Caiu o presidente do Banco do Brasil (Rossano Maranhão) e os petistas se alvoroçam para conseguir o posto.
Convido meus amigos que são petistas a procurarem saber a respeito do que tem se passado no BB e conhecer um pouco do aparelhamento petista.
Sem entrar em detalhes, mas apenas para aguçar a curiosidade:
  • Maranhão obteve êxitos em tirar de inicio os petistas Edson Monteiro e Liuz Franco Abreu de duas vice-presidências. Outros expurgos petistas em altos postos nessa sua gestao de dois anos no banco:
  • o tal de Henrique Pizzolato também caiu. é o bandido responsavel pela compra (com dinheiro do BB) de ingressos (à preços absurdos) para show sertanejo 'beneficente' para construçao da sede do PT. Apesar disso, esse bandido so perdeu seu posto BB quando foi comprovado seu envolvimento no repasse de dinheiro (do BB) para o esquema bandido do Marcos Valério, que pagava boa parte das contas sujas do PT.
  • Outro dos bandidos petistas no BB, um tal de José Luis de Cerqueira César caiu da subsidiaria Cobra quando veio a publico suas maracutaias para roubo de dinheiro do banco.
  • Outra figura, um tal de Expedito Veloso que ocupava a diretoria da area de risco, caiu recentemente quando ficou comprovado sua participaçao na compra do dossiê contra Tucanos.
  • Infelizmente o Rossano Maranhão não tornou publico os resultados das investigações e auditorias incriminando esses petitas. Sinal de que perturbaria as instituições (PT, BB, governo Lula...).
Pelo ja publicado a respeito, não resta muita duvida que a saida do Rossano Maranhão do BB é por não ter conseguido expurgar suficientemente a turma petista de la, apesar de ter obtido sucesso quanto aos nomes acima.

Acho incrivel o banco sobreviver bem estando tão parasitado, mas enfim, é o modo petista de administrar.

06 décembre, 2006

Raquel e Igor

No último sábado (2/12/2006) foi a festa do casório de Raquel e Igor (meu irmão) em Itabira.
Nós não pudemos ir, mas fica aqui um grande abraço da Petra e do Alisson!

Casório de Raquel e Igor em 2/12/2006 em Itabira, Minas Gerais, em foto do Rogério
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chez Bianca et Curt

Nous sommes allés chez Bianca et Curt à Essen près de Antwerpen en Belgique et nous avons emmené un peu du pays des tulipes à Paris... on verra le résultat l'année prochaine sur notre balcon.
Bianca nous a sauvé une autre fois avec son appareil-photo (j'avais oublié toutes mes affaires en France...). Ceci nous a permis de montrer ces photos:

Baloe et Curt pendant notre premier promenade dans la fôret, Belgique, 11/11/2006
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Promenade en voiture à Zeeland pour connaître les barrages néerlandais...

une figure typique de cette côte au Pays-Bas, 11/11/2006
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vue du barrage mobil que nous avons visité au Pays-Bas, 11/11/2006
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Petra et Bianca au Waterland Neeltje Jans, Pays-Bas, 11/11/2006
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plus une promenade avec Baloe, Belgique, 12/11/2006
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une vue de la fôret à Wildert, Belgique, 12/11/2006
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moulin à blé à Wildert, Belgique, 12/11/2006
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boulangerie à vapeur, Belgique, 12/11/2006
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moulin en fonctionnement à Wildert, Belgique, 12/11/2006
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26 novembre, 2006

aux environs de l'Orangerie

un peu plus des musées: nous sommes allés à l'Orangerie pour voir les Nynphéas du Monet. La file (ou queue) d'attente était grande et j'ai pu profiter pour prendre quelques photos aux environs pendant ce jour froid d'automne:


jardin des Tuileries, 5/11/2006
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promeneurs sur la place de la Concorde, 5/11/2006
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les trois objets au début des Champs Elysées, 5/11/2006
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deux seconds au jardin des Tuileries, 5/11/2006
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25 novembre, 2006

musée d'Orsay

Nous y sommes allés pour voir l'exposition de Maurice Denis et pour connaître un peu plus du musée.
Les oeuvres du Denis sont, à mon avis, trop religieuses; en les regardant j'avais l'impression qu'il a travaillé surtout pour l'argent, et pas pour l'art... il reste, donc, à part de cette exposition le plus intéressant:


à l'entrée, comme un train, 5/11/2006
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l'horloge monstre, 5/11/2006
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le moderne et l'ancien, 5/11/2006
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côté château au musée d'Orsay, 5/11/2006
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l'ensemble de l'Orsay, 5/11/2006
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23 novembre, 2006

des inégalités

En parlant des comportements…
Hier j’ai vu quelques comportements remarquables d’une fonctionnaire de la mairie de la ville où j'habite ici en France. Elle était très gentille avec les gens !
Pourquoi c’est étonnant : parce que la femme qui occupait son poste avant n’était pas sympathique et parce que c’est une attitude hors du commun ici où j'habite.
Je viens d’un pays avec des grandes inégalités (sociaux, économiques, culturales…) et donc je suis peut être moins sensible pour percevoir ces différences… mais ici en France je vois des comportements stupéfiants des gens :
  • Deux personnes occupent le même poste et ont des attitudes totalement différentes vis-à-vis à une même situation ;
  • Dans l'immeuble où nous habitons il y a des gens très sympathiques et d’autres qui ne semblent pas avoir eu aucune éducation.
Si beaucoup de Français sont très évolués, il y en a d’autres avec une mentalité du siècle XVIII.
Si le sentiment de noblesse de plusieurs brésiliens m’étonnait dans mon pays, ici je le perçois plus fortement. Comment on peut éduquer les fils pour l’aristocratie si la noblesse n’existe plus depuis des siècles ?

différentes expressions

Avant-hier dans mon cours de français, la prof, Mme Coine, nous a instigué à parler sur les comportements français, à faire une parallèle avec notre culture (cela pousse les élèves à parler facilement). Je veux commenter deux choses sur ce sujet:
  1. les gens aiment faire des différentiations entre les 'français' et les 'parisiens', et dans notre groupe ce n'est pas différent. Moi, dans mes limitations, j'ai des difficultés à comprendre quelque chose de cette simplification...
  2. la prof a fait une remarque intéressante: elle pense que les français donnent, aujourd'hui, des opinions très neutres, moyennes: pour dire qu'une chose est belle, on dit souvent qu'elle 'n'est pas moche'; au contraire, pour dire qu'une chose est horrible, on dit qu'elle 'n'est pas agréable'...
Pour la situation 2 je peux faire la même comparaison au Brésil, entre São Paulo e Minas Gerais:
D'un côté les paulistanos sont plus neutres, et d'autre côté, les mineiros sont très exagérés! Par exemple: pour dire qu'une chose est belle, les mineiros disent qu'elle est TROP belle!

Il est intéressant de voir comment les cultures utilisent une même langue pour exprimer un même sentiment mais d'une manière très différente!

20 novembre, 2006

Brésiliens

Souvent, ici en Europe, il faut expliquer qui sont les brésiliens. Voici un bilan d'une famille brésilienne (ici) que je traduis librement:

C'est le récit d'une femme dans lequel elle parle sur l'origine de sa famille:
  • Elle est fille de mére d'origine palestinienne et de père d'origine portugaise;
  • Son mari est fils de père d'origine espagnole et de mère d'origine portugaise;
Elle a aussi trois petit-fils, un de chaque de ses fils:
  • une petite-fille blonde avec des yeux verts (comme son père, qui est marié avec une femme noire d'origine africaine);
  • une petite-fille de visage indien, dont la mère est "arabe" et le père d'origine indien;
  • une petite-fille brune, de père "arabe" et mère d'origine africaine.
Voilà une famille brésilienne!
Difficile à croire pour un europeen?

Bien, je dois dire que c'est une famille de culture plus 'ouverte' que la moyenne des brésiliens en acceptant tout ce melange, mais nous sommes même un grand mélange d'origines.

17 novembre, 2006

V Encontro Nacional de Cicloturismo

Aconteceu no início de novembro o V Encontro de Cicloturismo e Aventura, feito pelo Clube de Cicloturismo do Brasil, em Timbó, Santa Catarina. Pelas fotos e relatos dos participantes, foi uma grande realização e um grande sucesso. Quem quiser ver, consulte os links acima.
Está sendo lançado ainda o primeiro roteiro brasileiro preparado para o cicloturismo, que foi elaborado pelo Clube e leva o nome de "Circuito Vale Europeu". São 300km no total, passando por pequenas estradas de terra entre vilarejos e cidades. Foi uma iniciativa do Clube de Cicloturismo do Brasil e dos municípios da região. Quem quiser detalhes conslulte a fonte.

mapa da violência 2006 e os mineiros

Alguns números do Mapa da Violência 2006 comentado no post anterior são chocantes (em número de óbitos por 100.000 habitantes no ano de 2004):
  • a taxa de homicídios de jovens em Recife é de 223,6 mortos / 100.000 hab.
  • a taxa de óbitos de jovens em transportes de Goiânia é de 56,3
Na comparação entre os anos de 2004 e 1994, Minas Gerais apresentou uma das piores evoluções:
  • passou de 24° para 12° pior estado na taxa de homicídios de jovens
  • Belo Horizonte passou de 23° para 4° entre as piores capitais em homicídios de jovens, chegando a 152,8 assassinatos!
  • a região metropolitana de Belo Horizonte passou de 19,9 para 130,3 assassinatos de jovens!!
Os dados de Minas Gerais mostram que a violência lá cresceu de forma impressionante: passou de um dos estados menos violentos para um dos mais violentos do Brasil em uma década, tanto no quesito assassinatos quanto em acidentes em transportes. Fica aqui um alerta para os meus conterrâneos: dada a aceleração da violência em Minas, vocês têm um dos casos mais críticos a cuidarem! Que o façam antes que a barbárie tome conta do estado!

mapa da violência 2006 e os brasileiros

Saiu ontem o relatório "Mapa da violência 2006" da OEI.
Faz tempo que não comento aqui este assunto que tanto me encomoda nos brasileiros, como andei fazendo em textos sobre terrorismo em SP, cultura da violência, plebiscito do desarmamento e referendo do desarmamento e espancamento de ciclistas. Agora, com os dados desse relatório, volto ao tema.
Focado nas causas externas das mortes (homicídios, acidentes de transportes e suicídios), o relatório mostra que são essas as causas 60,4% da mortes de jovens brasileiros.
Acidentes de transportes são responsáveis por 17,1% das mortes de jovens;
Assassinatos são a causa de 39,7% das mortes de jovens.
Dos 65 paises comparados, o Brasil é o campeão de mortes de jovens por armas de fogo.
Os dados deste Mapa provam o efeito do Estatudo e da Campanha do Desarmamento, duas iniciativas ocorridas em 2003 e que reduziram de até 13,3% o numero de mortes por armas de fogo no ano de 2004. Essas iniciativas contavam ainda com o fim da venda de armas e munições para se obter melhores resultados, o que foi negado pelos brasileiros.
O plebiscito do desarmamento (que aconteceu em 2005) foi um fiasco político extremamente mal conduzido e uma grande perda para o país, onde os brasileiros elegeram o 'direito' de terem armas de fogo. Foi também mais um indício da cultura da violência fortemente enraizada nos meus conterrâneos. Este Mapa da Violência de 2006 prova o grande erro que foi esta escolha do 'direito' de ter uma arma: o Brasil é o campeão de homicidios jovens por armas de fogo (43,1 mortes /100.000 habitantes); mais de 100 pessoas mortas por dia no país com arma de fogo.

Copio parte da conclusão do trabalho, que ilustra bem minha opnião a respeito da violência brasileira:
"A incidência crescente de todas essas formas de violência, que torna os jovens ao mesmo tempo vítimas e algozes, exige do conjunto da sociedade uma análise mais aprofundada e uma atitude mais objetiva e responsável, se houver realmente a preocupação em reduzir essa violência na sociedade.
A violência também encontra campo fértil na apatia, na falta de projeto de futuro, na ausência de perspectivas, na quebra dos valores de tolerância e solidariedade, fatos esses que fazem parte da crise de significados da modernidade. Os impasses da sociedade geram diversas formas de culto à violência como alternativas de solução para os problemas imediatos, adquirindo novas formas e novos conteúdos, sob o aspecto de violência gratuita. Essa crise de significados leva a uma situação de asfixia, em que os jovens não vêem a saída da situação nem mecanismos de articulação (movimentos políticos, sociais ou culturais) que funcionem como unificadores. O novo caráter da violência está na intensidade, na própria violência de questões sem saída, estimulando comportamentos violentos e um retorno à barbárie."

16 novembre, 2006

Amiens

Pour profiter d'un jour férié, nous sommes allés à Amiens pour connaître cette ville importante de la Picardie (nord de la France).
Comme d'habitude dans ces grandes villes, il y a une imposante cathédrale du XIIIème siècle, signe de l'importance de l'église catholique à cette époque.
Une autre attraction connue d'Amiens sont les hortillonnages: il s'agit d'un grand ensemble de jardins potagers découpés par des petits canaux. Auparavant c'était un marais à côté de la ville où les cultivateurs produisaient des légumes afin de les vendre dans la ville. Tout le transport était fait en bâteaux. Nous avons contourné les hortillonnages à pied, parce la saison de visites guidées en bateau était déjà terminée.
La partie baisse de la ville est aussi découpée par des canaux, ce qui a donné le nom "Venice française" à Amiens. Ces canaux au millieu d'une ville sont trés intéressants pour moi!
Pour savoir plus, allez voir Amiens sur Wikipédia.

Pe à l'horloge au centre ville, Amiens, 1/11/2006
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ancienne maison très bien faite, Amiens, 1/11/2006
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Les tours inegaux de la cathédrale, en accord avec la croyance de l'époque, où la perfection était une exclusivité divine. Celle-ci est une des plus importantes cathédrales gothiques de tout le monde.

façade de la cathédrale, Amiens, 1/11/2006
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voilà un exemple d'application des nobles bois tropicaux:

le choeur de l'église, tout en bois, Amiens, 1/11/2006
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canal dans le quartier Saint-Leu, Amiens, 1/11/2006
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14 novembre, 2006

Paris avec Maria et Hubert

Maria et Hubert, la tante et l'oncle de Petra, sont venus pour nous montrer un peu plus de Paris.
Nous avons connu le Parc de Belleville, l'église St-Julien le Pauvre, la librairie Shakespeare and Company et autres coins dans le cartier latin. A la fin de l'aprés-midi nous avons fait une balade en vélos à La Défense.
C'était un plaisir de passer la journée avec ce jeune couple qui, malgré les cheveux blancs, n'a plus que 45 ans ;-)

Maria, Petra et Hubert au parc de Belleville, Paris, 28/10/2006
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Les quatre à La Défense, 28/10/2006
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de La Défense à l'Arc de Triomphe aprés le coucher du soleil du 28/10/2006
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09 novembre, 2006

Santos-Dumont

En trois jours il fera 100 ans que l'homme vole en avion! C'est le centenaire du premier vol homologué de l'histoire qui était réalisé par Alberto Santos-Dumont.
Il y a, cette semaine, l'exposition "Santos-Dumont et les débuts de l'aviation" au Théâtre de Neuilly sur Seine.
L'histoire des frères Wright est la version des nord-américains, mais les faits montrent comment Santos-Dumont a evolué ses prototypes, du ballon "Brasil", de 1898, à l'avion "14bis" de 1906.
Au-delà de l'histoire de Santos-Dumont, cette exposition montre des photos de l'époque avec lui qui ont été récupérées au Brésil en utilisant des techniques digitales actuelles et qui sont, donc, plus nettes.
En plus, il y a une réplique fidèle du "14bis" (faite à Goias, Brésil; patrocinée par Embraer) qui est exposée au centre de cette photo jusqu'au 14 novembre.
Hier j'ai pris des photos de ce "14bis":

14 bis à Neuilly sur Seine, 8/11/2006
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14 bis à Neuilly sur Seine, 8/11/2006
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14 bis à Neuilly sur Seine, 8/11/2006
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Corse VII: derniers jours

Nous sommes arrivés à la fin du voyage avec seulement 300 photos! C'était le limite de la mémoire et le résultat des éfforts pour prendre peu de photos.
Nous avons profité du retour à Ajaccio pour connaître des plages, des sites archéologiques et des villages du sud-ouest de l'Île.
Il y a des lieus intéressants, comme la Baie de Figari, la ville de Sartène... d'autres moins remarquables, comme la ville de Propriano, et d'autres sans aucun intérêt, comme le village de Tizzanu, où il n'y a que l'exploration immobilière.
Je viens de tomber sur un site intéressant avec des bonnes photos sur la Corse: ici. Quelle chance! Parce que, malgré mes recherches, jusqu'à présent je n'avais trouvé aucun site remarquable sur la Corse.

photo de Petra dans la Baie de Figari, Caldarello, 4/10/2006
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Cala di Roccapina, 4/10/2006
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Menhirs du Alignement de Pagliaju, près de Tizzanu, 4/10/2006
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Petra et le pont pisan/genois de Spin'a Cavallu à Sartène, 5/10/2006
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Une des centaines tours médiévales qui ont été construites pour la vigilance contre les invasions des Barbares:

Tour de la Calanca à Propriano, 6/10/2006
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et la dernière photo du voyage, dans la Pointe de la Parata:

les îles Sanguinaires, Ajaccio, 7/10/2006
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