30 décembre, 2005

Notre crèche brésilienne


Crèche (presépio) I, chez nous, 30/12/2005
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Crèche II, chez nous, 30/12/2005
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Crèche III, chez nous, 30/12/2005
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Crèche IV, chez nous, 30/12/2005
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Crèche V, chez nous, 30/12/2005
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un peu plus de neige


un chemin, Neuilly sur Seine, 30/12/2005
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des chemins, Neuilly sur Seine, 30/12/2005
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des chemins II, Neuilly sur Seine, 30/12/2005
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il neige, mais pas beaucoup, Neuilly sur Seine, 30/12/2005
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défeuillée et blanc, Neuilly sur Seine, 30/12/2005
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29 décembre, 2005

2006: sem medo de perder

A coluna do Calligaris de hoje da Folha de Sao Paulo (que transcrevo a seguir porque nao esta disponivel a todos no www.folha.com.br - como sempre!) trata da nossa aversão ao risco e a relaciona às projeções de ano novo. O texto traz ainda os votos para 2006 do autor para os leitores.

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CONTARDO CALLIGARIS


O fim do ano e o medo de perder

O ano acaba. A mudança de data traz consigo uma esperança de renovação: é um momento em que pensamos em nossos projetos -para o ano que vem e também em geral, para o futuro, a longo prazo.
É engraçado. Muitas vezes, acho que o futuro nos preocupa demais, a ponto de nos impedir de saborear o presente. Mas, por outro lado (e paradoxalmente), parece-me que nossos projetos são quase sempre modestos, inibidos, sem ousadia, como se não nos permitíssemos sonhar e correr atrás de nossos sonhos.
Os adolescentes, por exemplo, são constantemente convidados a sacrificar seu presente e a preparar-se para as exigências do futuro ("não saia, pare de vagabundear e sente-se para estudar"). Ao mesmo tempo, na maioria dos casos, o futuro com o qual eles sonham (e que deveria funcionar como seu pensamento dominante) é curiosamente razoável, "sossegado", mas mediano, se não medíocre.
Claro, os pais adotam, de fato, em relação aos filhos, uma espécie de moral estóica: quem desejar menos não será, talvez, mais feliz, mas será sem dúvida menos infeliz em caso de fracasso e de frustração. Queremos tanto o bem de nossos rebentos que acabamos cortando suas asas: "sonha bem quem sonha pouco".
Mas essa explicação não basta: não só os jovens parecem sonhar à surdina. A gente também. Por que será que, quando sonhamos e projetamos o futuro, somos facilmente medrosos?
Em 2002, surpreendentemente, um psicólogo ganhou o prêmio Nobel de Economia: Daniel Kahneman. Todos os seus trabalhos (muitos dos quais escritos com Amos Tversky, que morreu em 1996 e, portanto, não pôde ser premiado junto com seu colega) questionam um pressuposto da teoria econômica (hoje quase defunto), segundo o qual o sujeito da economia (ou seja, nós, quando tomamos decisões econômicas) seguiria princípios racionais, escolhendo o que é mais útil e mais proveitoso.
A teoria que tornou Kahneman e Tversky famosos se chama "Prospect Theory", teoria do prospecto, ou seja, teoria de como a gente avalia as expectativas futuras, no momento de decidir. Eles escreveram dois textos cruciais sobre o assunto, um em 1979 e outro em 1992 (disponíveis ambos on-line no endereço http://prospect-theory.behaviouralfinance.net/).
A "Prospect Theory"" mostra o seguinte: na hora de correr um risco ou de evitá-lo, nossa decisão não é guiada apenas pela consideração das chances efetivas de sucesso ou fracasso, mas outros fatores menos "racionais" (em particular, o medo de perder) tornam-se determinantes.
Escolho uma das experiências realizadas por Kahneman. Note-se que o valor em jogo (digamos, R$ 1.000) corresponde a um terço da renda média do grupo social de onde vêm os entrevistados (as experiências foram realizadas na Suécia e repetidas e confirmadas nos EUA). No começo da experiência, supõe-se que o sujeito tenha recebido, de presente, um dinheiro; dessa forma, as perdas eventuais não mudariam perigosamente sua condição financeira.
Então, você já recebeu R$ 1.000. Agora, você deve escolher entre A) receber R$ 500 certos e B) correr um risco pelo qual há 50% de chances de você ganhar R$ 1.000 e 50% de chances de você não ganhar nada. A grande maioria dos entrevistados (84%) escolhe ficar com os 500 certos e evita o risco de não ganhar nada na esperança de ganhar mais.
Situação inversa. Você recebeu, de presente, R$ 2.000. Agora, você deve escolher entre A) perder 500 inevitavelmente e B) correr um risco pelo qual há 50% de chances de você perder R$ 1.000 e 50% de chances de você não perder nada e ficar com todos os seus 2.000. Aqui uma boa maioria dos entrevistados (69%) prefere correr o risco de perder mais, na esperança, obviamente, de não perder nada. Só 31% optam pela perda inevitável de R$ 500.
Conclusão: quando se trata de ganhar, nossa aversão ao risco é muito maior do que quando se trata de perder. Em outras palavras, não é para ganhar, mas para não perder que estamos dispostos a mais sacrifícios. Para não perder, estamos até prontos a correr o risco de perder mais ainda.
De fato, muitos jogadores conseguem deixar a mesa quando estão ganhando, contentando-se com o dinheiro que levarão para casa, mas são poucos os jogadores que conseguem parar de jogar quando estão perdendo. Em regra, o jogador não se resigna às perdas e segue apostando e acreditando numa mudança da sorte, até esgotar sua conta e seu crédito. Outro exemplo é o do investidor que se agarra a ações que declinam ruinosamente e prefere esperar um milagre a vender e limitar seu desastre.
Ora, a descoberta de Kahneman e Tversky se aplica fora do âmbito estreitamente econômico: na hora de arriscar, o que fala mais alto é o medo de perder. Quando limitamos medrosamente nossos sonhos, o que vale não é tanto a vontade de torná-los mais razoáveis e realizáveis, mas o medo de abandonar o conforto resignado do status quo.
Os psicanalistas dizem a mesma coisa, em termos apenas diferentes: não há desejo sem perdas, e quem não aceita perder se impede de desejar.
Enfim, meus votos para todos: um Ano Novo sem medo de perder.


@ - ccalligari@uol.com.br
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28 décembre, 2005

"Parabolicamará sem rumo"

Ja ha um ano fora do Brasil, tenho dificuldade de acompanhar o que tem acontecido culturalmente no meu pais. Mas hoje li um texto coerente e bem fundamentado sobre atuaçao do governo federal nesta area, que tem o titulo acima e transcrevo a seguir. Foi publicado na Folha de Sao Paulo de hoje (28/12/2005).

"Parabolicamará sem rumo

MARCO VILLA

O governo Lula ficará marcado na história do Brasil pelas denúncias de corrupção. Falou-se muito dos escândalos -e foram tantos! Porém, a indissociação entre a coisa pública e os interesses privados é uma característica de governo. Um bom exemplo é a ação de Gilberto Passos Gil Moreira no Ministério da Cultura: tornou o MinC numa extensão das suas atividades artísticas. Sem programa de trabalho, transformou o ministério em trampolim pessoal: fala, canta, mas, de política cultural, que é bom, até hoje, nada. O ministro discursa como poucos -e, aí, mira-se no exemplo do seu superior.
Desde a posse, o ministro se notabilizou pelos pronunciamentos confusos. No primeiro, falou em "do-in antropológico" e ganhou manchetes. Depois, em cada cerimônia, encantado com a repercussão, não perdeu oportunidade para falar até sobre o invisível, como em Porto Alegre, em setembro deste ano: "Gostaria que os representantes da imprensa que aqui estão aproveitassem a rara oportunidade para levar aos seus leitores, ao nosso povo, o significado do pequeno para todos nós. A importância do significado do ínfimo na vida de todos nós. A importância do significado do invisível na vida de todos nós". Finalizou o discurso citando a si próprio -e não foi a primeira vez. Mas, sobre política cultural, nada.
Em diversas atividades do MinC, especialmente nas musicais, o ministro participou ativamente dos shows, principalmente daqueles realizados no exterior. É impossível distinguir se a participação foi do cantor ou do ministro de Estado. As duas atividades se misturam.
O ministro conseguiu manter na mídia o nome do cantor, aqui e lá fora. Um dia está ao lado de Pelé, na Alemanha; noutro, na França, com os cantores brasileiros no caro Ano do Brasil na França -apelidado de "Ano do BraGil na França"; no posterior, no Haiti, onde, segundo sua agenda divulgada no site do ministério, realizou um "encontro de confraternização com um sacerdote do vodu haitiano", em 15 de fevereiro.


O MinC não tem projeto de política cultural para o país. Tem, sim, um projeto pessoal, que está dando certo, muito certo

Para que tantas viagens? Como são selecionadas as atividades? O que fica de permanente nesses eventos, além de fortalecer a imagem musical de Gil?
O poeta, jornalista e chefe da assessoria de Comunicação Social do MinC (é dessa forma que ele se apresenta), Luís Turiba, transformou o site do ministério em um instrumento de culto da personalidade do ministro. Cita Gil a todo momento e dá aos seus artigos títulos das músicas do cantor.
Sobre a ida do ministro à ONU, fez uma entusiasmada reportagem. Chamou de "Um furacão na ONU". Gil "transformou o austero e sóbrio plenário da ONU, onde as maiores e mais dramáticas decisões da política mundial são tomadas, em uma espécie de praça Castro Alves durante o carnaval baiano". Continuou, eufórico, o relato: ele cantou 16 músicas em quatro línguas, deu sete recados pacifistas e "trocou carícias verbais com Mohamed Ali".
O ministro-cantor encerrou o ato em homenagem a Sérgio Vieira de Mello, morto em um atentado terrorista no Iraque -disso é importante lembrar, pois o leitor pode imaginar que era uma festa junina-, com um discurso: "O que nós temos a dizer ao mundo hoje é que o Brasil está limpo. O Brasil é claro. O Brasil é afiado. O Brasil é inteiro". E concluiu com uma saudação: "E viva Luiz Gonzaga, o rei do baião!".
Dessa vez, Turiba não exagerou: foi literalmente um furacão. Porém, de política cultural, nada.
Gilberto Gil não é nenhum ingênuo. Manteve-se três anos no ministério em meio a diversas crises. Foram apresentadas sérias denúncias em relação aos projetos culturais desenvolvidos pelo MinC, mas tudo ou caiu no esquecimento ou teve a culpa imputada ao secretário-geral do ministério -recorde-se de que o ministro se ausentou sistematicamente de Brasília: em 2005, o primeiro despacho, segundo sua agenda, foi em 16 de março.
Fingiu que não viu a greve dos funcionários -e foram cem dias de paralisação; em maio, no momento em que o PV rompeu com o governo, fez de conta que não era do partido, mas se lembrou de pedir apoio à bancada petista da Assembléia carioca, e, no mês seguinte, disse que defendia o presidente "com unhas e dentes", no auge da crise do "mensalão". Mas, sobre o roubo de mil imagens raríssimas da Biblioteca Nacional, o país até agora não sabe quais as providências tomadas.
Tanto Paulo Autran como Marco Nanini têm razão nas suas críticas à ação do Ministério da Cultura.
Antonio Grassi, presidente da Funarte, neste espaço, afirmou que o ministro estabeleceu como meta obter para o ministério 1% de recursos do Orçamento: em três anos, esteve longe da meta. Lista programas que devem ser realizados. Fala em obter, por emenda parlamentar, R$ 100 milhões para 2006 -entretanto o recurso dificilmente será liberado, como o de tantas outras emendas. Mesmo assim, escreveu que, "pela primeira vez na história do país, o governo tem uma política para o desenvolvimento do setor".
É outra característica de governo: tudo na gestão Lula é feito pela primeira vez, como se existisse um país pré e outro pós-Lula. Lamentavelmente, o MinC não tem um projeto de política cultural para o país. Tem, sim, um projeto pessoal, que está dando certo, muito certo.


Marco Antonio Villa, 49, é professor de história da Universidade Federal de São Carlos (SP) e autor de, entre outras obras, "Vida e Morte no Sertão: História das Secas no Nordeste nos Séculos 19 e 20" (Ática). "

21 décembre, 2005

Plus photos nocturnes de Paris


Une banque, Paris, 20/12/2005
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Opéra, Paris, 20/12/2005
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Rue de la Paix, Paris, 20/12/2005
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Colonne sur la Place Vendôme, Paris, 20/12/2005
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Noël à la Place Vendôme, Paris, 20/12/2005
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Place Vendôme, Paris, 20/12/2005
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18 décembre, 2005

nos voeux pour les amis


Nos voeux pour nos amis, Paris, 17/12/2005
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17 décembre, 2005

Lumières à Paris


Benetton, Paris, 16/12/2005
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C&A, Paris, 16/12/2005
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Noël au boulevard Haussmann, Paris, 16/12/2005
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Noël au Printemps


Au Printemps, dehors, Paris, 16/12/2005
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Noël au Printemps, Paris, 16/12/2005
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Au Printemps, ses lumières de Noël et ses belles et joyeuses vitrines, Paris, 16/12/2005
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Les femmes et les fetiches, Paris, 16/12/2005
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Provocant, Paris, 16/12/2005
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Les vitrines animées qui font la folie de tous, Paris, 16/12/2005
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Les fans des grenouilles, Paris, 16/12/2005
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La salle de bain submarine des grenouilles, Paris, 16/12/2005
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La folie submarine des grenouilles, Paris, 16/12/2005
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Les grenouilles travailleuses, Paris, 16/12/2005
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les fans des petits ours, Paris, 16/12/2005
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Les petits ours qui tricotent, Paris, 16/12/2005
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La Punk rouge et noir, Paris, 16/12/2005
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le football, les fans et les autres fans, Paris, 16/12/2005
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Les anglais verts, Paris, 16/12/2005
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Noël Lafayette


Des lumières au Noël Lafayette, Paris, 16/12/2005
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C'est Noël! Paris, 16/12/2005
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La fête des enfants dans une vitrine animée du Lafayette, Paris, 16/12/2005
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Autres décorationes de Noël à Paris...


L'imaginaire Voie Lactée dans les façades d'une rue dans le 18ème arrondissement, Paris, 16/12/2005
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Moi dans la rue du Poteau, Paris, 16/12/2005. Photo Elcio Ramalho
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Les 'bougies' de Noël dans la rue de Rivoli, Paris, 16/12/2005
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Noël à la Mairie de Paris, 16/12/2005
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Soirée d'un dimanche décembre à Paris


La Conciergerie, Ile Saint Louis, Paris, 11/12/2005
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La lune avec l'église de Notre Dame, Paris, 11/12/2005
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à l'intérieur du BHV, à l'étage du bricolage :) Paris, 11/12/2005
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Le BHV avec les 'bougies' de la rue de Rivoli, Paris, 11/12/2005
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La folie de glisser au centre ville, Paris, 11/12/2005
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La lune monte derrière la Mairie, Paris, 11/12/2005
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La glissage sur la glace à la Mairie de Paris, 11/12/2005
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Avant de geler, une dernière photo au Louvre, Paris, 11/12/2005
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