26 février, 2007

Sylvia chez nous

Sylvia nous a rendu visite le dernier weekend.
c'était très amusant! Elles ont profité pour parler, et j'ai pris quelques photos pendant nos promenades à Paris...

Petra et Sylvia sur la place des Vosges, 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


qu'est qu'elles ont fait au musée Carnavalet? 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com

Elles ont attendu la fin de ma séance photo des nouvelles pièces du jardin.

Le couple moderne du Carnavalet: lui, le 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


... et elle, 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


au Montmartre, Petra et Sylvia, le 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


le phare de Paris, au 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com

à cette heure là, les touristes étaient déjà fatigués, Montmartre était tranquil, les arbres étaient toujours défeuillés. Alors, nous avons profité des vues comme celle-ci:

chapelle devant le Sacre Cour, le 24/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


Sylvia devant la Tour, le 25/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com

08 février, 2007

sexo? não, roupas!

Vejo em nota do Folhaonline ou da Reuters que uma pesquisa de comportamento das norte-americanas mostrou que elas preferem roupas a sexo... e as relações sentimentais, o amor e os homens também aparecem abaixo da roupa na lista das preferências femininas.

Tenho que perguntar então a especialistas... tia Beth e Ré: o que acontece com suas conterrâneas? Por que elas estão mais interessadas em ter 'por fora' que em ter 'por dentro'?
Isso choca, sobretudo porque acontece justamente no país do consumo, onde o que se pode ter 'por fora' custa menos que em qualquer outro lugar do mundo!

Alguém outro arrisca um palpite?

Futuro?

O Calligaris vem com mais uma das suas imperdíveis que copio abaixo. Este artigo saiu hoje na Folha e pode-se acessar o original por aqui.

Ele fala do aquecimento global e sua origem, que é nosso individualismo e que está na base de nossa cultura. Seu otimismo lhe permite sonhar com uma mudança cultural capaz de salvar a Terra.
Eu, cá no meu ceticismo, digo que podemos sim salvar nosso planeta, mas que isso acontecerá apenas se a Terra for suficientemente forte para resistir a um individualismo menos exacerbado que o nosso atual! Isso porque não acredito que nós humanos resistiríamos a uma vida sem individualismo.


CONTARDO CALLIGARIS

O futuro da humanidade

O aquecimento global revela que a ação coletiva é difícil em nossa cultura

A ONU criou um órgão para determinar se está (ou não) acontecendo uma mudança climática global e, se esse for o caso, para explicar sua origem e propor um curso de ação. Na semana passada, esse órgão divulgou um relatório.
Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio climático comprometerá os recursos básicos -em muitos lugares, faltará água e faltará comida.
Esse futuro, próximo e sinistro, não é inevitável: existem ações que podem estancar ou reverter o processo. Mas o acordo internacional e os atos são tímidos, se não nulos.
Claro, podemos nos indignar com os interesses nacionais e particulares que se esquecem da catástrofe que nos espreita para defender o lucro imediato. Mas a encruzilhada atual revela, antes de mais nada, um impasse fundamental da cultura dominante.
Primeiro, um aparte. Nossa espécie se distingue das outras porque se organiza numa grande variedade de culturas (nossos hábitos não são apenas o resultado de uma programação biológica). Essa plasticidade talvez seja a razão da duração e da expansão de nossa espécie. A cultura ocidental, hoje dominante, é particularmente plástica (apta a se transformar). Mesmo assim, é possível que, desta vez, ela não consiga se adaptar de modo a permitir a sobrevivência da espécie. Talvez a fórmula cultural que fez nosso "sucesso" até aqui seja, amanhã, a razão de nosso sumiço. Como assim?
Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora, acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas. À primeira vista, isso é paradoxal.
Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação coletiva.
Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso destino individual é mais importante do que o destino dos grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos, deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por um. Em suma, agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
Resumo do problema: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente, mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
Não sou totalmente pessimista.
Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra. Estou sonhando? Nem tanto.
Afinal, há bastante tempo, nossa cultura inventa histórias que nos instigam a agir em nome e no interesse da espécie. Centenas de romances e filmes (bons ou ruins, tanto faz) nos propõem inimigos comuns: grandes epidemias e extraterrestres de todo tipo. Outros filmes e romances promovem uma nova aliança dos humanos contra suas próprias invenções: a catástrofe atômica, as máquinas rebeldes e enlouquecidas. Já existem até filmes que contam a reação (tardia, claro) da espécie contra o próprio aquecimento global. E é banal, enfim, que nossas narrativas mostrem que, apesar da diferença dos indivíduos e da variedade cultural da espécie, nossos destinos são, sempre e propriamente, cruzados.
Os positivistas diziam que o clima faz o homem. Pois bem, quem sabe a mudança climática nos obrigue mesmo a transformar nossa cultura.
Para melhor. Última hora. Acabo de assistir ao filme-documentário de João Jardim, "Pro Dia Nascer Feliz". É uma visão terna, seca e justa de nossos adolescentes. Falando em preocupação com o futuro da humanidade, é um filme imperdível.


ccalligari@uol.com.br

05 février, 2007

Töji

Töji - "Avant-garde et tradition au Japon" est le nom de l'exposition que le Musée National de Céramique à Sèvres consacre à une retrospective de la céramique japonaise moderne.
Pour savoir plus sur l'exposition ou sur les artistes, allez voir la page officielle du musée.
Elle était, pêut-être, la meilleure exposition d'oeuvres en céramique que j'aie vue!
Il y avait des oeuvres magnifiques. Le scénario est simple et beau (avec des bambous, du papier et de la corde), ce qui fait un grand contraste avec les autres salles du musée (avec du 'luxe' en velours partout).
Il a été étonnant de voir que la plupart des fonctionnaires du musée étaient des femmes d'origine indiènne.
Ce Musée se situe à côté du Domaine Saint-Cloud et, donc, nous avons profité du beau temps qu'il a fait hier pour y aller en vélos.
Etant donné la politique française de permettre des photos dans les musées, je peux vous montrer quelques unes:

des plats Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


des immeubles Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


vue de l'exposition Töji le 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


le couple Töji, le 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


un chef d'oeuvre Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


des oeuvres sur des tables en papier, Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


des pots Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


sans honte, Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


oeuvre Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


un repas naturel, Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


plat bleu Töji, 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com


au Musée National de Céramique le 4/2/2007
Copyright © alissonjunqueira@hotmail.com

02 février, 2007

gaspillage d'énergie

Hier nous avons éteint la lumière pendant notre cours de français à 19h55 pour participer à la manifestation contre le réchauffement climatique.
Le bilan provisoire de ce mouvement (ici) dit que la demande d'électricité a baissé d'un peu plus de 1% en France. Super! Beaucoup de Français ont participé, ce que signifie qu'ils commencent à être sensible à cette question!
On voit ici - comme ailleurs - que le climat est fou: au lieu des températures de environ 5°C, il fait environ 11°C ces jours ci; on voit des arbres en début de floraison en plein hiver! Ces faits rendent les gens plus sensibles à la question de l'environnement...
Je vis dans un pays où la plupart des gens ne font guère attention aux consommations d'énergies. S'il fait chaud à cause du chauffage, on ouvre les fenêtres; La capitale porte aussi le nom de 'ville des lumières', aussi à cause de la quantité incroyable d'eclairage dans les rues et des bâtiments. On roule dans des voitures "musées" qui dépensent beaucoup d'essence et poluent beaucoup. Les motos, qui sont le moyen de transport le plus poluant, sont partout, et pire: elles sont vues avec sympathie parce qu'elles occupent peu d'espace.
Bref, à mon avis, la raison la plus importante des gaspillages d'énergies est leur prix! En géneral les énergies coûtent peu en Françe, ce qui est pervers pour deux raisons:
  1. énergies bon marchés incentivent peu les gens à faire des économies;
  2. en étant bon marchés, elles empêchent des technologies plus efficientes (et naturalement plus chères au début) de voir le jour.
Il faut changer la culture des Français vis à vis de la préservation de l'environnement. Mais sans toucher les pris des énergies, cette tâche va fracasser.
à la fin je dois dire que si je parle de la France c'est parce que c'est l'endroit où je vis actuellement, mais ces réflexions sont valables pour tous les pays, unes plus que des autres!
Je reviens à ce sujet...